terça-feira, 5 de maio de 2009

Visita pelos regionalismos de Portugal

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Portugal, um retrato social

Esta série, da autoria de António Barreto e realizada por Joana Pontes , é um retrato da sociedade portuguesa contemporânea. Tenta responder às perguntas mais simples. Quem somos? Onde vivemos? Como trabalhamos? Que saúde, que educação e que justiça temos?

Para isso, o autor recorre à comparação com o que éramos há três ou quatro décadas e sublinha especialmente as grandes mudanças ocorridas desde então. É o mesmo país,mas os portugueses já não são os mesmos.

Mudámos muito, em pouco tempo. Podemos viver melhor ou não, mas vivemos de modo diferente.




Mudar de vida (episódio 3)

A sociedade contemporânea, urbana, era ainda há pouco tempo rural. Mudou muito depressa. Muitos portugueses emigraram, a maior parte saiu das aldeias e foi viver para as cidades e para o litoral. O campo está despovoado. As cidades cresceram. As estradas aproximaram as regiões. Nas áreas metropolitanas, organizou-se uma nova vida quotidiana. Há mais conforto dentro das casas, mas as condições de vida nas cidades são difíceis.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Londres - Exemplo de uma cidade com construção sustentável

segunda-feira, 23 de março de 2009

Urbanismo e Mobilidade

Participação no planeamento e construção de espaços habitacionais (DR1 – Contexto Privado)

Inclusão de espaços de lazer, no sentido de proporcionar qualidade de vida

Conhecimento de terminologia específica de construção e arquitectura

Comunicação com operários e técnicos especializados



Uma casa inteligente...


O preparador físico do Futebol Clube do Porto, Carlos Azenha, está a construir uma casa de luxo, em Marvão, a menos de 5 quilómetros do centro da Ericeira.
A “Casa do Futuro”, como se intitula o projecto inovador, tem 700m2 de área útil e vai custar mais de dois milhões e meio de euros.
“O Carlos Azenha achou que a localização era perfeita para fazer uma casa de sonho, que é diferente de tudo o que existe”, explica Samuel Silva, responsável da Domática Electrónica e Informática Lda, a empresa que trata da implementação da tecnologia da casa inteligente.
Inserido num vale da pequena localidade de Marvão, o terreno comprado pelo adjunto de Jesualdo Ferreira há cerca de três anos tem uma área de 6 mil metros quadrados e uma vista fantástica sobre a praia de Ribamar. Na tentativa de o projecto passar despercebido, a estreita estrada que dá acesso à casa ainda nem sequer está alcatroada.
O casarão, que está a ser construído há mais de um ano, vai ter mais de 10assoalhadas espalhadas por 2 pisos, bar, escritório, garagem para mais de dois carros, elevador interno com acesso à suite principal e dois enormes terraços com vista para o mar.
Antes de ir para lá morar com a mulher Fátima, Carlos Azenha – vai ter de partilhar o espaço com estranhos. “A casa está a ser feita com ajuda de patrocinadores. E depois vai ser criado um consórcio para as empresas mostrarem a casa aos clientes. Vai ser uma espécie de museu, mas depois será habitada pelo Carlos Azenha”, conta Samuel Silva.
Qualquer pessoa vai poder ter a casa inteligente. “A partir dos 400 mil euros já se consegue ter a casa com esta tecnologia”, diz ao 24horas.
Mesmo havendo patrocinadores o casarão não vai ficar muito barato. Segundo Samuel, Azenha vai “pagar mais ou menos metade do valor inicialmente previsto: os 2 milhões e meio de euros”.
A casa do futuro é, em tudo, uma habitação inovadora. O que a distingue são os materiais. Esta moradia de luxo só precisou de betão para fazer as fundações (o chão). O resto é feito em aço puro revestido com placas de OSB (madeira com uma liga de resina sintética). O isolamento térmico e acústico é feito com Poliestireno Expandido (esferovite).
Quem já ouviu falar da mansão foi Zulmira Ferreira, mulher do treinador dos dragões.
E ficou com vontade de ter uma para si. “O Carlos Azenha já falou várias vezes sobre isso. Sem dúvida que gostava de ter uma casa daquelas. O projecto é soberbo e fantástico”, diz ao 24horas.
Ao 24horas, Carlos Azenha não quis falar sobre o projecto que tem em mãos. “Não posso divulgar nada por agora”, disse



O que é que é para nós a casa ideal?
Para muitos, tecnicamente, é uma casa ecológica, com um baixo impacto no meio ambiente, mas barata de manter, quente no Inverno e fresca no Verão sem gastar muita energia.
Tem muita luz, muitas janelas, áreas abertas e espaçosas mas aconchegadoras, com zonas privadas discretas onde são necessárias, como nos quartos e nas casas de banho. Muito espaço de arrumação, excelente implementação de mecanismos automáticos e de domótica, uma casa que nos facilite a vida e não complique. Uma casa para nós vivermos e não uma casa para vivermos para ela (limpezas e manutenção).
Além disso, teria que ser personalizada q.b. para que nos sentíssemos bem nela. Exteriormente, para muitos não faz muita diferença, claro que não poderia ser uma aberração porque os olhos também “comem”, mas o mais importante é o interior, a forma como nos interligamos com a nossa casa.
No exterior, árvores, muitas árvores que dêm sombra e abrigo e um espaço para estar bem, com cadeiras, poltronas, seja o que for, onde se possa apenas desfrutar do céu.

Uma casa ideal para muitos não seria grande, seria à medida das suas famílias. Três quartos de dormir, uma sala de estar e jantar com uma boa ligação a uma cozinha, um pequeno escritório que também seria uma sala de leitura e de estudo, casas de banho em duas suites, uma para serviço aos quartos e uma de serviço geral, uma sala de entretenimento polivalente (ver filmes, jogar, pensada nos miúdos), uma garagem e talvez uma pequena arrecadação. No exterior ou no topo da casa, um terraço pronto para refeições, um jardim (e não um relvado) minimimanente grande (aí uns 200m2) e, talvez, uma piscina.
O sítio seria calmo, relativamente distante de tudo mas a poucos minutos (15 min.) de tudo também e teria uma vista aberta de onde se pudesse ver o pôr e o nascer do sol no horizonte.
Mas isto são só algumas opiniões!!! Pois a "nossa casa” indica a casa de quem nela habita, o que a torna diferente para cada um dos habitantes.

(PROPOSTA DE TRABALHO) Por tudo isto, acho então pertinente, vos desafiar a descrever a vossa casa ideal!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009


PARA REFLECTIR…

DR3 “A evolução dos meios de comunicação na sociedade de massas”

No início do Século XX, a concentração da população Europeia nos grandes centros urbanos, a generalização do ensino e o desenvolvimento exponencial dos meios de comunicação fizeram surgir uma nova cultura: a cultura de massas. A cultura de massas, como o próprio nome indica, é uma cultura que pela sua simplicidade é acessível a toda a população. Amplamente difundida pelos mass media, é típica das sociedades industriais do século XX. Sendo assim, a cultura tornou-se num bem industrial, seguindo um meio de produção estandardizada, o que provocou o consumo maciço dos bens culturais. Pelo seu sucesso, influenciaram e transmitiam valores e modos de estar que se impuseram como padrões culturais.Os meios de comunicação foram essenciais para o desenvolvimento da sociedade capitalista tal e qual como a conhecemos hoje.Dos meios de comunicação mais importantes podemos destacar a Rádio, o cinema e a imprensa que apesar de não terem sido criados no século XX, a sua maior evolução verificou-se, na primeira metade deste século, principalmente após a primeira guerra mundial. Mais tarde na segunda metade deste século surge a televisão e décadas depois a Internet.A melhoria das condições económicas e a difusão do ensino criaram condições propícias para o desenvolvimento da imprensa. Desta forma, a imprensa tornou-se acessível, utilizava frases curtas, um vocabulário simples e tornou-se substancialmente mais barata. O livro deixou de ser um símbolo das elites, democratizou-se tornando-se produto de consumo corrente e popular.Dentro desta linguagem simples, surgiram novos géneros literários: o Romance cor-de-rosa (com grandes histórias de amor, sempre com um final feliz) e a Banda Desenhada (cujo os protagonistas vivem grandes aventuras em prol do mundo e da sociedade).Os jornais também sofreram alterações. Para atraírem leitores, encheram as suas páginas de histórias sensacionalistas, de títulos mirabolantes e de fotografias chocantes. Começaram a surgir, também, as páginas dedicadas ao desporto e as páginas “cor-de-rosa” (dedicadas especialmente ao público feminino). A par dos jornais generalistas, começaram a surgir as revistas temáticas. Estas, rapidamente passaram a ser rotina dos leitores de classe média. Os meios de comunicação serviram não só para entretenimento, informação, mas com eles surgiram também, conceitos completamente novos e ousados, como é o caso da publicidade e de propaganda política.Os media foram os maiores impulsionadores da sociedade capitalista e do consumo em massa. Estes, através de campanhas publicitárias induziam a população a adquirem determinados produtos, muitas vezes supérfluos ou mesmo inúteis. A outra inovação criada pelos media foi a propaganda política. Os dirigentes serviam-se dos meios de comunicação, para convencer e manipular a opinião pública. Desta forma temos que considerar que os meios de comunicação social tiveram uma cota parte na implantação dos regimes totalitários na Europa vicentista, na implementação de novos estilos de vida, novos hábitos, novos valores, na massificação da vida pública e sobretudo consolidaram a sociedade de consumo em que hoje vivemos. Com a enorme adesão do público surgiu a guerra das audiências e das vendas. Os jornais caíram no sensacionalismo, na exploração do sentimento como uma técnica de vendas. Começaram a proliferar títulos sem o mínimo nexo e cujo o único objectivo é obter o máximo lucro independentemente da forma como este possa ser obtido. Tinha-se subvertido o papel da imprensa e do jornalismo, o seu objectivo já não era informar era entreter, vender. <Passou-se de uma sociedade do ser, em que ser humano era considerado pelas suas capacidades e virtudes, para uma sociedade do ter, do poder, onde o capital é rei e senhor.


Partindo da análise da frase sublinhada no texto anterior, faça uma reflexão sobre o impacto dos mass media (rádio, televisão, cinema, revistas, etc) na difusão dos bens culturais e artísticos, não hesitando em identificar situações da sua vida em que se evidenciam ou evidenciaram esses impactos.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008